E na reta, caminhar sem saber onde vai dar No breu sigo só E o corpo no espaço é bom Me alimento desse breu Já nem sinto quem sou eu Noturno, fugaz Já não sei se sou capaz de parar Bifurcação, entroncamento, contramão São ruas sem fim Vias de fato aos pés de quem Desrespeitou sinais e atravessou ileso Decidiu flutuar, quis se plantar de peso Quando a noite cansar e a luz brotar à esmo Sigo o meu caminhar, nunca amanheço o mesmo