Vem, oh, minha amada Desce a estrada de rainha Num passo do rancho, corre o manto No medo e no espanto, morre minha alegria Vem, oh, fantasia Arrasta a saia, rasga o dia Meu passo é compasso na avenida Teu riso que dança, trança, triste e sofrido Se meu abandono Em cinzas frias, amanhece Mas o sangue não se cansa Não se esquece de chamar E eu abro alas, jogo lanças Serpentinas de cores feridas E rompo estandartes na avenida em dor Sem céu, sem luz, sem sol, sem cor Mas vem ou tudo ou nada Meu entrudo, minha espera Meus campos de guerra, vem, amada De tanto que eu chamo, canto, peço e preciso