Á volta do adro duas ou três casas? Dois bancos vermelhos, ao meio uma cruz? Ali num café ao lado da igreja? Dois homens parados e uma linda luz. Com a voz que me resta eu não vou poder cantar? Ás coisas do mundo, não sei descrever, estou longe? São portas fechadas, segredos por revelar? São coisas do mundo, só se podem ver ao longe. Se estou convencido que isto é mesmo assim? Que nunca se conta bem o que se vê? E levo comigo já sem aprender? O que os olhos veem e eu já não sei Com a voz que me resta eu não vou poder cantar? Á coisas do mundo, não sei descrever, estou longe? São portas fechadas, segredos por revelar? São coisas do mundo, só se podem ver ao longe Ao longe...