Piracicaba que eu adoro tanto, Cheia de flores, cheia de encantos... Ninguém compreende a grande dor que sente o filho ausente a suspirar por ti ! Numa saudade, que punge e mata Que sorte ingrata longe daqui, Em um suspiro, triste e sem termo, vivo no ermo, dês que parti. Piracicaba que eu adoro tanto, Cheia de flores, cheia de encantos... Ninguém compreende a grande dor que sente o filho ausente a suspirar por ti ! Só vejo estranhos, meu berço amado, Tendo ao teu lado o que perdi... Pouco se importam com teu encanto, que eu amo tanto, dês que nasci... Em outras plagas, que vale a sorte? Prefiro a morte junto de ti. Amo teus prados, os horizontes, o céu e os montes que vejo aqui. Piracicaba que eu adoro tanto, Cheia de flores, cheia de encantos... Ninguém compreende a grande dor que sente o filho ausente a suspirar por ti !