Quando virás na vaga proibida Com maresia e vento ao abandono Pôr nos meus lábios um sinal de vida Onde haja apenas pétalas e sono Com o teu olhar de nuvem ou cipreste Como uma rosa oculta por florir Se te chamei e nunca mais vieste Quando virás sem que eu te mande vir Quando quebrando todos os segredos Ma aragem que a poeira deixa nua Virás deitar-te um pouco nos meus dedos Como o sol, como a terra e como a lua E porque a minha boca te sorrira Tentando abrir uma invisível grade Quando virás sem medo e sem mentira Dar ao meu corpo a sua liberdade E porque a minha boca te sorrira Tentando abrir uma invisível grade Quando virás sem medo e sem mentira Dar ao meu corpo a sua liberdade