Se eu numa guerra morrer Uma bala me dê fim Não deixarei de dizer Foste ingrata para mim Logo assim que ouvi os teus ditos Retrai tuas palavras Abismei que me mandavas Teus carinhos esquisitos Por cartas e por escritos A ver se podia ser Não sei o que hei-de fazer Já vou estando aborrecido Só te perco o sentido Se eu numa guerra morrer Refrão: Se eu numa guerra morrer Uma bala me dê fim Não deixarei de dizer Foste ingrata para mim No teu peito só se acha Uma firmeza constante Dizes como ignorante Que o soldado não quer baixa Ainda rompo esta marcha Para te dizer que sim Na esperança em que te vi Foi lograr-te minha querida Só espero nesta vida Que uma bala me dê fim Refrão Tomi-te tal amizade Logo assim que te vi Talvez por causa de ti Eu não esteja em liberdade A sucessiva saudade Que eu tenho em te ver Ausente de um bem querer Tu amas seja quem fôr Tu já não me tens amor Não deixarei de dizer Refrão De amor desabandonado Triste sorte foi a minha Todo o amor que eu te tinha Para mim tem-se acabado Pelo que me tens contado Eu vivo num frenesim Tu despedes-te em latim Não te posso proibir Direi enquanto existir Foste ingrata para mim Refrão