Ia pra praia sempre sem chinelo E tinha o peito do pé amarelo A sola grossa era feito um pneu Corria sempre muito mais que eu Andar na pedra, mulek, em cima da pedra O novo som vem da lapada do povo falando merda Porque a planta do pé dói mais quando pisa na pontuda Escolho a mais redonda, que chama pedra buchuda Caminha pela trilha, que leva por outra trilha E lá você vai ver a queda d'água e que senhora queda Lhe peça pra limpar o mal que há tanto tempo assola a terra Pra saber só quem erra que sangra o pé na subida da serra (Carcaça grossa deixa a marca no chão) Andar na pedra que cê seca o pé (Andar na pedra nêga) (Carcaça grossa deixa a marca no chão) Andar na pedra que cê seca o pé (Andar na pedra nêga) Segura a onda, menina, levanta a saia Eu fico louco, ela me enrola e me ensina o rumo da praia É que o pintor falou que o lado do quadro não tá pra cima Conserta que isso é mal da parede que contamina Mais feio do que chinela havaiana a farda de cana é brega O mato vai crescer no samanda que ali não pega Rumando a rocha eu sigo a dobra e deixo a onda vir como ela vier Agua me leva e é nisso que eu ponho fé, hey! (Carcaça grossa deixa a marca no chão) Andar na pedra que cê seca o pé (Andar na pedra nêga) (Carcaça grossa deixa a marca no chão) Andar na pedra que cê seca o pé (Andar na pedra nêga) (Carcaça grossa deixa a marca no chão) Andar na pedra que cê seca o pé (Andar na pedra nêga) (Carcaça grossa deixa a marca no chão)