Foi decretado Estado de calamidade social Agora já se paga os pecados Com carnê mensal O inferno é aqui E não adianta, nem tentar fugir O preço que se paga é alto Para existir Na rua O povo todo traz na cara A insatisfação Já não sorriem Tolos miseráveis Filhos da nação O último a sair Que apague a luz E desça da cruz Com tempo pra fugir Em direção a um futuro Que não terá fim