São contas Que são feitas de tempo Colares Com o bem e o mal São histórias de sacrificio Mas Também de carnaval Onde há uma aranha na teia Que a memória incendeia No vicio de persistir Aonde os avós E os que hão-de vir São a frente e o avesso De Nós São histórias Onde há medo do tempo São histórias Do além e daqui E Que se espalmam nas casas Quais Relógios de Dali Onde há uma aranha na teia Que a memória incendeia No vicio de persistir Aonde os avós E os que hão-de vir São a frente e o avesso De Nós Numa história qualquer Que alguém contou De quem viveu Num tempo E que ao mundo roubou Um Eu